domingo, 21 de junho de 2009

TAL PAI, TAL FILHA



O termo mordomia começou a ser usado durante o regime militar para classificar as vantagens pouco ortodoxas que ministros se concediam. Assim o termo que sai da Bíblia, incorporou-se às patifarias de vantagens conseguidas e que são pagas pelo contribuinte.

Mas os Sarneys inovaram, Roseana Sarney se beneficia de uma mordomia onde existe a figura do mordomo. O mordomo da casa de Roseana é um servidor pago pelo Senado. Amaury de Jesus Machado, de 51 anos, conhecido como "Secreta", é funcionário efetivo da instituição. Ganha, com gratificações, em torno de R$ 12 mil. Deveria trabalhar no Congresso, mas de 2003 para cá dá expediente a sete quilômetros dali, na residência que Roseana mantém no Lago Sul de Brasília.

"Secreta" é uma espécie de faz-tudo, quase um agregado da família. Cuida dos serviços de copa e cozinha, distribui ordens aos funcionários e organiza as recepções que Roseana promove quando está na cidade.

Conta Roseana com a simplicidade dos amorais: "Ele é meu afilhado. Fui eu que o trouxe do Maranhão. Ele vai à casa quando preciso, uma duas ou três vezes por semana. É motorista noturno e é do Senado. E lá até ganha bem."


Só falta, como nos romances policias, que no fim o culpado seja o mordomo.
Fonte: Prosa e Politica (http://www.prosaepolitica.com.br/)

0 comentários:

Postar um comentário