(Por Garrone)

O 32º Festival Guarnicê de Cinema, um dos mais antigos do País, esteve ameaçado de não acontecer por falta de interesse do governo do estado em patrociná-lo. O secretário de Cultura, Luís Bulcão não é de hoje que não vai com a cara do festival. Na sua primeira gestão frente à Secma era preciso uma ordem direta do Palácio dos Leões para que ele atendesse o pleito de parceria proposto pela Universidade Federal do Maranhão.
Com poucos patrocínios e pouco apoio, o Festival este ano é mais reduzido, e já encerra no próximo domingo.
A sua realização só foi possível com a interferência do deputado estadual Joaquim Haickel, que levantou a voz e exigiu do secretário de planejamento Gastão Vieira, que liberasse recursos de suas emendas parlamentares diretamente para o Festival.
O que para alguns justifica o excesso de agradecimentos feitos pelo diretor do Departamento de Assuntos Culturais da UFMA, Alberto Dantas, durante a abertura do evento na noite quarta-feira no Teatro Alcione Nazaré.
O deputado vai ganhar até uma homenagem especial na sessão de encerramento.
Já o secretário Bulcão não compareceu à cerimônia, o que para muitos nos livrou de mais um de seus discursos.
Em seu lugar, foi convocada às pressas para representá-lo, uma constrangida diretora do Odylo Costa, filho, Ceres Fernandes.
Mas também foram retirar a índia de bumba-meu-boi, que tradicionalmente se postava em frente ao palco…
Ele ainda chegou a passar pelo teatro, mas quando soube que o ex-secretário de cultura, Francisco Padilha, estava no palco representando a Assembléia Legislativa, que também veio em socorro do Festival, se recursou a entrar e foi embora.
Sem a índia e com Padilha, era demais!
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