
(Giulio Sanmartini) Alguns parlamentares quando estiveram na presidência de suas Casas, ao serem pegos em falta, por esperteza, renunciaram. Me refiro em primeiro a Jader Barbalho (PMDB- PA), que abdicou ao cargo e ao mandato para não ser cassado. Depois vem o deputado Severino Cavalcanti (PP-PE), o “Rei do Baixo Clero” na Câmara dos Deputados.
O primeiro que pediu a saída dele da presidência foi Cristovam Buarque. Mas Sarney acha-se intocável, acima do bem e do mal, cuja “liturgia” que inventou em seu favor, lhe dá a aparência de importante. Na quinta-feira, o combativo senador Pedro Simão, em discurso disse que Sarney “está sem condições de continuar presidindo o Senado”. O afastamento, ainda de acordo com Simon, seria um ato de grandeza e não significaria uma confissão de culpa. Também na quinta, o senador Arthur Virgílio, falando em nome da bancada do PSDB, disse: “A sugestão que o PSDB faz, a bem da instituição, é de que ele se afaste”.
Agora é esperar para ver o que acontece, para ver se este escândalo, como todos os outros, vai terminar em pizza e será esquecido.
0 comentários:
Postar um comentário