domingo, 19 de abril de 2009

SINHÁ BRANCA E SUAS PALVRAS AO VENTO


Roseana chega pregando paz contra a retaliação política. Mas, logo na sua primeira fala castiga o ex-governador Jackson Lago. Dentre outras coisas, acusa-o de aprontar-lhe, premeditadamente, dificuldades “através de uma operação avassaladora e inédita, de esvaziamento das finanças estaduais”.


Roseana fala de trabalho- “o trabalho está de volta”-, mas não explica por que não deu um tom proativo aos seus quase oito anos de governo, período em que entregou o comando administrativo do estado para o seu marido Jorge Murad.


Roseana diz que vai dar prioridade á educação. Porém, não tem precedente o desprezo que deu à área: construiu apenas três escolas em dois mandatos. E em 159 dos 217 municípios maranhenses não havia ensino médio.


Roseana anuncia geração de emprego e desenvolvimento, mas não diz porque, ao largar o comando do estado em 2001, o Maranhão detinha o titulo de campeão nacional da miséria.


Roseana agradece a “isenção e eficácia” da justiça ao “restaurar a vontade popular, reconhecendo por ampla maioria, que fui a vencedora das eleições”.Que eleições venceu? Com certeza, não foram as majoritárias de 2006, quando a vontade popular, movida pelo sentimento de mudança e antisarneisista, determinou Jackson Lago como vencedor.

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