segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

MARANHAO MEU FEUDO MINHA PAIXÃO


Não bastasse o atraso, o abuso econômico e toda humilhação que o grupo Sarney incutiu ao Maranhão, de ser conhecidos como ‘terra de miseráveis’, ainda somos obrigados a viver sob mais uma tramóia desse senador que, desde o término do mandato de governador, sempre manteve domínio na cadeira do executivo maranhense. A cada eleição, era sempre uma cara nova, mas a cadeira quem sentava (de fato) era ele, o rei, ou melhor, o dono do MA. No Maranhão, quem viveu pode lembrar que desde a queda da oligarquia de Vitorino Freire, até o “advento renovador” representado por Sarney, que se apresentava como a ‘esperança’ do povo, não pode negar entre outras coisas que ele foi apoiado por pessoas como o patriarca da família Marão, que o traiu, sendo sua primeira vítima; logo após, Bandeira Tribuzi, Nunes Freire (chamado de macaco pelo jornal da família), e tantos outros que foram usados e descartados... Os direitos adquiridos na política foram pelas mais diversificadas formas, tudo para perpetuar o feudo; do voto nas urnas até o conhecido “ganha, mas não leva”. Essa é a verdadeira forma de manter-se como principal articulador de um império político com suas raízes fincadas nos três poderes de Brasília. Só no Maranhão mesmo, pois o Brasil inteiro já mudou. Esse tipo de gente, essa forma de ‘governar’, de fazer política não serve mais. Dá até pra lembrar antigo quadro do programa do Jô Soares que fazia sátiras a um rei todo poderoso, mas que não sabia governar, e dizia: “Quem sou”, e o povo gritava: “sois rei, sois rei...”


Acorda Alice:
O zun zun zun da hora vem da terra dos candangos, em Brasília, no plano federal, Sarney estaria articulando uma forma de levar o ministro Eros Grau para a ABL, e querendo cooptar algumas autoridades do planalto na tentativa de garantir seu “feudo”. Sai pra lá encosto ruim, o tempo da escravatura e dos coronéis já passou. Arreda.

1 comentários:

Ricardo Santos disse...

Li essa matéria no JP, ela é demais!

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